Informa que a sua regeneração perante o Cosmos e a si mesmo se dará em função da sensibilidade exercida com equilíbrio na relação com os outros, a qual o permitirá se colocar na justa medida entre a humildade e o orgulho, a dependência e a independência, a mediunidade e a mediação, a servidão e o servir, a autocomiseração e a compaixão. É fundamental para a sua harmonia você encarar, aceitar e lidar com as profundezas de seu ser buscando penetrar no que há de mais recôndito a fim de poder se ter por inteiro e, na totalidade, tomar consciência de sua força interior. Seu equilíbrio vem do contato, do reconhecimento de seu lado instintivo, animal, capaz de colocá-lo em contato com a realidade de ser, de existir.
E se há uma tendência em destruir o outro, desde o nível mais sutil, simbólico até o mais concreto, isto pode estar acontecendo enquanto etapa de um processo de superação do outro para uma constituição de identidade ou enquanto etapa de um processo de dissolução do espaço existente entre ambos de forma a que, após a separatividade, possa-se voltar à unicidade.