É indício de que para a sua realização é fundamental a busca do equilíbrio que confronte e ajuste os interesses pessoais com os interesses dos demais a fim de que a relação e o entendimento, possam se dar em meio a atitudes conciliatórias, compreensivas e cooperadoras, com parceria, comunhão de talentos e consciência da reciprocidade. Assim, tudo o que possa colaborar para a integração e a concretização de complementações que se fizerem necessárias será cada vez mais passível de aceitação fazendo que você se demonstre mais disponível para a troca com o outro e mais aberto para formas mais expansivas e extrovertidas de convívio.
Lembre-se sempre de que a união, uma de suas grandes metas, é resultado da tolerância, da aceitação e da condescendência, fatores fundamentais na sua estruturação e que você poderá realizar e realizar-se através do amor e do acolhimento.
É importante ter isso claro porque, diante do ego superdimensionado, tanto podemos ter fraca atuação do superego quanto sua absoluta regência e tais radicalizações também precisam de um meio termo, ou seja, o superego faz-se necessário para que enxerguemos, possamos reconhecer e consideremos o outro. Assim, a busca do verdadeiro amor, que pode até assumir conotação romântica, quer como encontro sentimental, quer como predomínio da sensibilidade sobre a razão, refere-se sobretudo à possibilidade de aceitação global de si mesmo, reconhecendo que o ego não é o lugar da nossa verdade e permitindo as ampliações necessárias ao eu.