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OCR: lansa (que no mito criou Logun-Ede juntamente com Ogum quando Oxum o abandonou); Oba (tida em muitas casas como irma de lansa e a terceira mulher de Xangô), Nana (a mais velha das iyabás - orixás femininos), Iemanjá (a dona das cabeças e mulher de Oxalá) e, finalmente Oxalá, o senhor de toda a criação. Algumas casas, entretanto, seguem outra ordem: Exu é louvado antes do começo da festa, geralmente às 6 horas da tarde, sendo "despachado". Quando começa a festa toca-se para Ogum, Oxossi e Ossaim (porque são irmãos); Obaluaie, Oxumarê, Ewa e Nana (três irmãos e sua mãe, respectivamente, tidos como uma "família" da nação jeje); Oxum e Logun-Ede (mãe e filho); Iansã e Obá (duas irmãs), Xangô, Iemanjá e por fim Oxalá (filho e seus pais respectivamente). Esta sequência parece privilegiar os vínculos de parentesco e de nação, enquanto a primeira privilegia os acontecimentos míticos que colocam em relação os orixás. Seja qual for a sequência e sua concepção cosmológica, ela costuma ser fixa para cada casa. É ela que, de alguma forma, norteia os acontecimentos da festa, fazendo, entre outras coisas, com que os filhos identifiquem, através das cantigas e ritmos, os momentos apropriados ao cumprimento da etiqueta religiosa como, por exemplo, dançar de certa maneira ou pedir a bênção à mãe-criadeira quando se toca para o orixá dela.