Informa que o seu lar tende a ser um lugar de recolhimento, de privacidade, de descanso total para você, o que pode significar um local de alienação, de inércia, de preguiça, ou então um local acolhedor, um espaço propício à meditação. É provável que você tenha vivido uma reclusão no passado, quer numa prisão, num hospital, numa instituição, quer em família, o que pode ter significado ausência ou separação de familiares, ficando presente, conforme o que você escolheu, uma vivência menos ou mais sofrida de isolamento. Isso, como um reflexo de sua postura diante da vida, do outro e de si mesmo, a qual pode envolver um fechamento em si mesmo, por esquemas enganosos, ilusórios, ou fantasiosos, e, portanto, tão distantes da realidade quanto o isolamento efetivamente vivido, no qual eventual ou crônica claustrofobia terá o sentido de afastá-lo dessa postura de fechamento, de isolamento em si mesmo. Assim, quer tenha como causa a irresponsabilidade, a despreocupação, o descompromisso, ou mesmo uma entrega pessoal (imprópria ou não, pertinente ou não), ou uma grande capacidade de abnegação, renúncia, desprendimento, e devoção, há uma instância de sacrifício que pode ser vivida na dor ou no amor. Você pode ter escolhido defender-se da vida, e se abrigar sob outrem, sob outros lares, ou então defender a vida, e dedicar-se a outrem, a nobres causas. A doação de si pode ser inconsciente ou consciente, quer você esteja livre da vontade, quer você aplique sua livre vontade, lidando com fortes exigências ou solicitações, sejam internas ou externas. Assim, como você traz consigo a sua sintonia, de acordo com a sua frequência, você pode ter herdado uma compulsividade que se expressa na comida, na bebida, nas drogas, ou ter herdado uma condição mística, espiritual, ou religiosa, herança essa que antes de ser familiar é sua própria, na qual você terá que lidar com o cuidar e com a cura, quer em relação a si próprio, a familiares, ou voltada para outrem, dedicada a quem necessita.
