Indica uma geração marcada pela ilusão do poder (pessoal, institucional, econômico, etc.), cujas premissas aprisionadoras tendem a ruir para dar lugar a novas perspectivas. Nesse sentido, grandes oscilações entre tendências individualistas, auto-suficientes, autoritárias e tendências a submissão, a negação de si mesmo, baixa estima e autoconfiança poderão acontecer até que se estabeleçam novos referenciais frente às instâncias de poder. Inclinados ao romantismo e à idealização no setor afetivo e amoroso, esta geração provavelmente escolheu enfrentar desilusões neste terreno para que a paixão desse lugar ao verdadeiro amor. Novos vínculos com a satisfação e o bem estar também devem acontecer para os representantes desta geração, que, ou se aprisionam no prazer não enfrentando a dor do crescimento, ou se aprisionam na dor não se permitindo o prazer. É provável também esta geração ser marcada pelo abandono de suas crianças, quer na condição de filhos ou de pais que desamparam. No polo aparentemente oposto há uma verdadeira entrega e abnegação perante o universo infantil (exteriorizado ou interiorizado), capaz de levá-los a recuperar o respeito pela autonomia do ser humano. Assim sendo, o abandono torna-se relativo pois na verdade pode estar indicando respeito pela autonomia alheia, se houver amor É pelo amor que esta geração, com maior facilidade e disposição diante dos desafios, verá despertar seus canais criativos podendo deixar grandes e inspiradas contribuições.