Aponta para uma necessidade de lidar com os recursos e valores de forma mais solta e permeável, a fim de poder acompanhar, pautado na realidade, todas as metamorfoses pelas quais terá de passar. Neste sentido, a tendência é haver inicialmente uma confusão relativa aos valores, que pode inclusive traduzir-se numa postura caótica e irresponsável em relação às finanças, podendo, ainda que sem maldade ou malícia, ocorrer um uso indevido dos recursos tanto pessoais quanto alheios, cujo intuito é, entretanto, possibilitar-lhe uma revisão com maior flexibilidade e abertura para que você possa, por meio de um estado de suspensão e de descompromisso, libertar-se das ilusões para dar vazão às mais diversas possibilidades, incluindo aquelas capazes de liberar todo o seu potencial criativo, ou seja, neste processo, apesar de (ou graças a) uma certa confusão envolvendo recursos e posses, você acabará descobrindo que realmente necessita da tranqüilidade interior proporcionada pela fé, pela confiança e pelo desapego. Assim, você poderá assumir mais integralmente os recursos de que dispõe, empregando os valores com mais consciência e propriedade sem se deixar tomar por preocupações excessivas. Quer se refira às suas capacidades, aos seus recursos internos, quer se trate de questões econômico-financeiras, você, a partir de tal reformulação, se demonstrará capaz de assumir suas responsabilidades de forma mais tranqüila, sem o peso do rigor e sem leviandades. Deste modo, você não se prende a determinados valores, mas supera-os demarcando o fim de apegos nefastos. O ideal é você adotar uma postura generosa e despojada com seus recursos, empregando-os com sabedoria, sem desperdícios.