Informa que a sua filosofia de vida que, a princípio, pode ter se pautado na discriminação, no preconceito, e também em certa indiferença ou apatia em relação ao trabalho, ou então no perfeccionismo e numa extrema racionalidade, agora deve estar se voltando cada vez mais para uma conduta seletiva, cujos critérios reflitam uma busca de refinamento, modéstia, método e discernimento a fim de que se processe um aperfeiçoamento baseado na busca de bons resultados, com tolerância e aceitação. A dedicação a um trabalho e o serviço prestado aos outros tendem a adquirir valor prático, tornando-se referencial para que a sua consciência aproveitar todos os recursos disponíveis para atender as necessidades alheias. Investimentos pessoais para desenvolver sua capacidade de pesquisa e observação poderão contribuir muito para a expansão de sua mente pois, se à visão do grandioso, que traz do passado, você puder acrescentar a atenção aos detalhes, perceberá coisas que os outros nem suspeitam acerca das pessoas, das circunstâncias e também dos mistérios espirituais. Há indícios de que você deve procurar ser mais criterioso na opção relativa às filosofias e religiões a professar para que as escolhas recaiam naquelas efetivamente consistentes em todos os detalhes e dignas de respeito principalmente em função da aplicabilidade cotidiana de seus preceitos. É importante você ter claro que o sentido da religião, antes de implicar em regras e normas a serem observadas, é religar-nos, é promover uma reunião do indivíduo com o Todo, e nesse sentido você deve poder sentir-se como um ser total, integrado em todas as suas instâncias e à natureza, e não entregue aos dogmas e enredado nos pequenos detalhes de uma doutrina ou sistema de crença: ter fé na prática é algo que, dependendo do referencial, é distinto de praticar a fé.