Informa que a persistência, a perseverança, a paciência, a prudência, a calma, consistem num dos aprendizados básicos desta existência, de forma a que as suas realizações não sejam prematuras e também de modo a lhe permitir dar continuidade àquilo que inicia. Assim sendo, atentar o máximo possível para o ritmo natural, sem pular etapas, sem antecipações, sem precocidades, sem ansiedades, poderia contribuir no sentido de conferir maior consistência e propriedade a seus atos. Aprender a lidar com a estabilidade, com a durabilidade, com a permanência faz parte do processo de manter, de sustentar o impulso criador de forma a que você possa dar vazão ao seu imenso potencial produtivo. Aliás, através do esforço construtivo você poderá sair de um estado inercial que no passado o manteve apegado às idéias e pouco afeito ou ao movimento, ou à ação, a iniciativa, capazes de finalização, quer por preguiça, quer por circunspecção, o que pode de qualquer forma te-lo enredado no mundo da imaginação, conferindo-lhe um caráter mais idealista do que pratico, justamente o que você busca reverter para poder equilibrar o ideal com o real. Nesse sentido, com o decorrer do tempo você se demonstrara cada vez mais afeito ao pragmatismo, atribuindo então maior valor à experiência, à vivência, de modo que, ao afastar-se do terreno especulativo, possa equilibrar a teoria com a prática. Assim também, os movimentos súbitos, repentinos, inesperados, que se contrapõem à inércia poderão dar lugar a deslocamentos e mudanças mais sensatas, calmas, tranqüilas e ponderadas. Quanto às relações, onde a princípio tende a haver oscilação entre a indiferença, o distanciamento e o apego, a possessividade, por conta da insegurança, há potencial para prevalecer a firmeza, a fidelidade, a amabilidade, a afetuosidade, o carinho, o conforto de um vinculo solido, à medida em que você puder deixar a constância, a estabilidade, a persistência, entrarem em sua vida.