As medidas de grandeza foram criadas para facilitar a vida das pessoas: antes do século XVIII, se você comprasse um tapete na Pérsia (região da Antigüidade mundialmente conhecida pela beleza e qualidade de seus tapetes) e quisesse colocar em sua sala, aqui no Brasil, não teria como medir - cada país tinha as suas próprias medidas. Na Inglaterra, por exemplo, eram usados os "pés", que valiam aproximadamente o tamanho de um pé de um homem adulto. Agora imagine a confusão: um homem pode calçar 40, 41, 42... Por causa disso foi realizada a primeira Conferência Internacional de Pesos e Medidas onde as diversas nações se reuniram criando o metro, uma barra de ferro de um tamanho definido como uma unidade de metro, e que fica guardada na Repartição Internacional de Pesos e Medidas. Imagine só! Todos os pesos e as medidas guardados em um só lugar! A partir dele foram criados os centímetros (um centésimo do metro), os quilômetros (mil metros) e etc. O quilograma foi definido da mesma maneira, e também está guardado nessa Repartição. Essas unidades compõe o sistema "M. K. S.". O M vem de metro, o K de quilograma ( que em inglês é com k ) e o S de segundo. A mesma confusão acontecia na hora do pagamento: antigamente, as pessoas resolviam isso trocando. Trocavam, por exemplo, um camelo por dois tapetes. Mas o dono do tapete podia achar que o trabalho que ele tinha tido não valia só um camelo, ou que ele não precisava de um camelo e sim de sal e aí começaram as confusões. Foram estabelecidas então mercadorias que pudessem ser trocadas por tudo, e isto variava de acordo com a região; onde o sal era mais raro, ele era definido como "moeda", onde o gado era mais importante, a "moeda" eram os bois ou vacas. Mas a criação de uma moeda feita de um metal precioso pareceu ser o meio mais fácil de se resolver esse problema. Um meio mais prático ainda era utilizar um símbolo, mais leve e sem um valor próprio, como uma nota, já que a moeda seria trocada como forma de pagamento.