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O comando
traceroute(8)
imprime a rota que os pacotes usam para chegar a um computador remoto.
A aba Traçar Rota permite a execução do comando
traceroute(8)
.
A Internet é um grande e complexo agregado de equipamentos de rede, conectados
todos juntos por gateways. Traçar a rota que um pacote segue (ou encontrar
o gateway que está descartando seus pacotes) pode ser complicado. O Traceroute
utiliza o protocolo IP TTL (time to live, tempo de vida) e tenta obter
uma resposta ICMP TIME_EXCEEDED
(tempo esgotado) de cada gateway que
esteja no caminho para alguma máquina.
Imprime os endereços dos gateways em forma de nome ao invés do endereço numérico. Habilitar esta opção consome algum tempo, pela procura que tem de ser feita a cada gateway encontrado.
Alterar o tempo-de-vida (número máximo de computadores intermediários) dos pacotes de prova que são emitidos. O padrão é 30 hops (o mesmo que é usado nas conexões TCP).
Este programa tenta traçar a rota que um pacote IP seguiria até alguma
máquina da Internet lançando pacotes de teste UDP com um TTL (tempo
de vida) pequeno, e em seguida aguardando por uma resposta ICMP
de tempo excedido
de um gateway. Começamos nossos testes
com um TTL=1 e aumentando-o até obtermos uma resposta ICMP
porta inatingível
(que significa que chegamos ao destino
final) ou atingimos o máximo de máquinas intermediárias (cujo padrão
é 30 mas pode ser alterado via opção Número Máximo de Hops.
Três provas são mandadas para cada nível de TTL e uma linha é impressa
mostrando o TTL, o endereço do gateway e o tempo de resposta para cada
teste. Se as respostas ao teste vêm de diferentes gateways, o endereço
de cada sistema que respondeu será impresso. Se não há resposta em
três segundos, um asterisco é impresso para aquele teste.
Não queremos que a máquina de destino processe os pacotes de teste UDP, por isso a porta de destino é configurada pra um valor absurdo.
Este programa deve ser usado apenas em testes, medição e gerenciamento de redes. Pela carga que ele pode impor à rede, não é boa idéia usar o ping em operações normais ou continuamente.
Implementado por Van Jacobson com base em uma sugestão de Steve Deering. Depurado por milhares de pessoas com sugestões particulares e melhorias de C. Philip Wood, Tim Seaver and Ken Adelman.
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